sexta-feira, 10 de junho de 2011



"Ilusões e Fantasias

Se você fosse abordado por um vendedor de ilusões e fantasias, lhe daria ouvidos? Compraria seus produtos?

Antes que você responda, pensemos um pouco sobre o assunto.

Quando buscamos prazer no prazer alheio, estamos vivendo de ilusões e fantasias.

Quando lemos revistas que exibem pessoas bonitas, elegantes, famosas, se deleitando em paraísos de mentira, estamos buscando sorver o prazer dessas pessoas como se estivéssemos em seu lugar.

Há revistas especializadas em criar um mundo maravilhoso, do qual só podem fazer parte as pessoas ricas, bonitas e elegantes, ou, se não são bonitas, pelo menos devem ter estilo.

E, nessas páginas que vêm maravilhosamente ilustradas, compramos fantasias e sorvemos ilusões e mentiras.

Quando essas páginas retratam uma mulher jovem, bonita, no seu quinto casamento, estampando no rosto um sorriso amarelo, simulando felicidade, não podemos imaginar que essa seja a realidade.

Não há pessoa que possa, por mais fria que seja, envolver-se com vários cônjuges e filhos, e sair sem ferir ou ferir-se.

Quando um homem, de mais de 60 anos, que acaba de deixar esposa e filhos se exibe, fingindo felicidade suprema, com uma esposa de 25, não pode estar vivendo mais que uma fantasia.

Ou será que é possível construir a felicidade sobre os escombros dos outros, em cujos corações cravamos o punhal da infidelidade e da indiferença?

Observemos, com atenção, os olhares dessas pessoas que vendem ilusões e fantasias e perceberemos sombras de tristeza imanifesta. São as gotas de amargura brotando nas profundezas da alma vazia e sem esperança.

Assim, antes de mergulharmos no mar das ilusões aportando em ilhas de fantasias, reflitamos se esse é o caminho que nos conduzirá à felicidade efetiva.

Busquemos, antes, exemplos de dignidade e honradez. Tomemos, de preferência, o barco singelo do trabalho digno e vistamos o colete da honestidade para que estejamos seguros se, porventura, o mar ficar revolto.

Não embarquemos na canoa furada das ilusões e fantasias, que não resiste aos embates das primeiras ondas da razão e do bom senso.

Contou-nos um amigo, que esteve nos Estados Unidos, que uma senhora rica e excêntrica possuía um carro que era a sua paixão.

Manifestou, em vida, o desejo de ser enterrada dentro dele. E assim foi feito.

Quando morreu, os filhos prepararam o corpo e o colocaram no interior do veículo, enterrando-o conforme o desejo.

Passado algum tempo, esse nosso amigo, que é médium, intrigado com aquele fato, foi abordado pelo Benfeitor espiritual que lhe disse com pesar:

É, a nossa irmã conseguiu que enterrassem o seu corpo num automóvel luxuoso, mas, infelizmente, no

mundo dos Espíritos ela está a pé, dependendo da misericórdia alheia.



Assim acontece com muitos de nós que nos permitimos viver de sonhos que nunca se tornarão realidade.

Agora já temos elementos para responder a pergunta inicial: Você compraria ilusões e fantasias?


Retiremos a venda dos olhos e despedacemos as lentes escuras que nos impedem fixar as claridades reais da vida, promovendo o nosso programa de ação eficiente onde nos encontramos. Nada de ilusões.

Redação do Momento Espírita com pensamento do verbete  
Ilusões, do livro Repositório de sabedoria, v. 2,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 07.12.2009.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dia das mães


MÃE - uma sílaba só,
Com sentido tão profundo ! ...
Deus ajuntou em três letras
Toda a riqueza do mundo.

Não chores, mãe desprezada,
Na aflição da noite fria !
Deus te reserva outra estrada              
E a bênção de novo dia.


                                                                 


Dizes: "mulher em desdouro" ...
Mas se é mãe que vela e afaga,
Deus já fez dela um tesouro
Que o mundo inteiro não paga.


O mal gritaria em vão
Se cada mulher sem lar                           
Tivesse no coração
Um filho para beijar. 

                                            


Fé viva na alma que chora:
Lua cheia em noite Fria.
Agasalho da esperança:
Pão nosso de cada dia.
Luiza AméliaLivro MÃE - Chico Xavier



 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aprofunde seus conhecimentos


Estudiosos, pesquisadores e interessados poderăo atualizar conhecimentos sobre a Gestăo de Centros Espíritas com a nova ferramenta de cursos a distância. O sistema de Ensino a Distância oferecido pela FEB segue a tendência atual das novas tecnologias e possibilita aos alunos conteúdo de qualidade com leiaute agradável e de fácil navegaçăo. 

Os cursos oferecidos permitem aos interessados a atualizaçăo de conhecimentos que se multipliquem em açőes de promoçăo do estudo, da difusăo e da prática da Doutrina Espírita.


TODOS OS CURSOS SÃO GRATUITOS.


Acesse: http://www.febnet.org.br/site/

sexta-feira, 15 de abril de 2011

É tão bom ser Espírita


É tão bom ser espírita
E ter esse compromisso com a fraternidade que nos une
Que nos ensina a dizer sim
A dizer não
A ser fiéis
Sem que tenhamos que perder a fraternidade.

É tão bom ser espírita
E ter essa lucidez diante da imortalidade
E cantar
E estudar
E servir
E ser feliz
Mantendo a nossa alegria
A nossa alacridade.

É tão bom ser espírita
Olharmos uns aos outros
Com harmonia
Sem desejos malsãos
Sem lascívia
Iluminando com as luzes da amizade
Da ternura e da afabilidade
Cada um dos nossos dias.

É tão bom ser espírita
Para entender que a dor  não é coisa nossa apenas
Que a dor invade o mundo
Aturde as almas
E que mesmo quando vivemos horas difíceis
Esperamos por certo outras horas amenas.

É tão bom ser espírita
E manter acesa a lucidez
E trabalhar o bem
O bom servir
Colocando tudo em seus lugares por nossa vez.

Ser espírita é ter esse compromisso com a harmonia interior
É cantar as blandícias que nos chegam do Senhor
É ser feliz
É colocar os passos sob a doce diretriz
É tomar do sangue amargo
Usar o pão sem fermento
Mas mantendo lucidez, dentro do próprio pensamento.

Ser espírita é colocar Jesus na nossa vida
E, enquanto passeamos pela Terra,
Desenvolvamos a própria vida,
Erguer os olhos às constelações
Fazer brilhar os próprios corações.

E nesta hora do mundo
Quando divisamos dos Evangelhos os apogeus
Ser espírita é ter certeza
De que, irmãos de Jesus,
Somos filhos de Deus.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Estudos para mês de abril



A Juventude Aprendizes do Bem informa a programação para estudo no mês de abril:


LIVRO SEGUNDO - MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO I, DO LIVRO DOS ESPÍRITOS - DOS ESPÍRITOS


1. Origem e natureza dos Espíritos;
2. Mundo normal primitivo;
3. Forma e ubiquidade dos Espíritos;
4. Perispírito;
5. Diferentes ordens de Espíritos;
6. Escala espírita;
7. Evolução dos espíritos
8. Anjos e demônios.




Reuniões aos sábados das 18h/20h.
Local - Centro Espírita Amigos do Bem (vila passos-centro)
(Nayara Lobato Feitosa)

quinta-feira, 31 de março de 2011


A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana.
Uma revela as leis do mundo material e a outra, as leis do mundo moral. Ambas as leis, tendo no entanto o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se, visto que, se uma contrariar a outra, uma terá necessariamente razão enquanto a outra não a terá, já que Deus não destruiria sua própria obra. A falta de harmonia e coerência que se acreditou existir entre essas duas ordens de idéias baseia-se num erro de observação e nos princípios exclusivistas de uma e de outra parte. Daí resultou uma luta e uma colisão de idéias que deram origem à incredulidade e à intolerância.
São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo devem receber seu complemento; em que o véu propositadamente deixado sobre algumas partes desses ensinamentos deve ser erguido. A Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, deve levar em conta o elemento espiritual; a Religião deve reconhecer as leis orgânicas e imutáveis da matéria. Então, essas duas forças, juntas, apoiando-se uma na outra, se ajudarão mutuamente. A Religião, não sendo mais desmentida pela Ciência, adquirirá um poder inabalável, estará de acordo com a razão, já não podendo mais se opor à irresistível lógica dos fatos.
A Ciência e a Religião não puderam se entender até os dias atuais pois, cada uma examinando as coisas do seu ponto de vista exclusivo, repeliam-se mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o espaço que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e da sua afinidade e harmonia com o mundo corporal, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Estas afinidades, uma vez constatadas pela experiência, fazem surgir uma nova luz: a fé se dirigiu à razão, a razão não encontrou nada de ilógico na fé, e o materialismo foi vencido. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam para trás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir ao invés de o acompanhar. É toda uma revolução moral que se opera neste momento e que trabalha e aperfeiçoa os espíritos. Após ser elaborada durante mais de dezoito séculos, ela chega à sua plena realização e vai marcar uma nova era da Humanidade. As conseqüências dessa revolução são fáceis de se prever: deve trazer para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém poderá se opor, porque estão na vontade de Deus e resultam da lei do progresso, que é sua Lei.